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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Reporter Claudia Trevisan é detida ilegalmente nos Estados Unidos

Você sonha fazer faculdade de jornalismo, trabalhar em um grande jornal e se tornar correspondente no exterior. Mais: viver nos Estados Unidos que, segundo divulgam em seus filmes, é a pátria da democracia. 
Errado: é a pátria da propaganda.
Reporter correspondente do jornal O Estado de S.Paulo, Claudia Trevisan passou por momentos de angústia ao ser detida nas instalações da Universidade de Yale.
Não foram lidos seus direitos, não foi permitido um telefonema.
A justificativa para a detenção é pífia e inverossímil. 
Somos os cucarachas*; eles, os "donos do mundo".
Abaixo, a reprodução de duas notícias divulgadas neste final de semana, além da íntegra do comunicado de Yale.
Em quem você acredita?
Fosse o episódio no Brasil?

* Referência a Memórias de um Cucaracha, de Henfil. Leia. Vale a pena.

A repórter correspondente nos Estados Unidos do jornal O Estado de S. Paulo, Claudia Trevisan, foi presa pela polícia da Universidade Yale, em New Haven, no estado americano de Connecticut. A repórter cobria a participação do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, em um evento privado da
universidade. Claudia foi algemada e detida por cinco horas e autuada ainda por invasão de propriedade. De acordo com o Estadão deste sábado (28/9), o caso foi acompanhado pelo consulado brasileiro de Hartford, capital do estado, e pelo próprio ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que estava em Nova York. Segundo relato da repórter, ela foi presa após entrar livremente no campus da universidade e pedir informações ao policial sobre o local do evento. O oficial a deteve sem mesmo realizar a leitura obrigatória de direitos, o que é ilegal naquele país. A repórter conta ainda que teve o direito a um telefonema negado e foi posta numa sela com um vaso sanitário apenas, por cerca de três horas e meia. A repórter havia comunicado sua presença à assessoria de imprensa da instituição e ao próprio ministro Joaquim Barbosa, que a aguardaria do lado de fora do edifício, para ser entrevistado.
Fonte: Folha de S.Paulo

Reporter Claudia Trevisan é detida ilegalmente nos Estados Unidos
A correspondente do Estado foi detida por quase cinco horas quando tentava localizar o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que participava de um seminário na universidade sobre direito constitucional. Ela foi algemada, mantida em um carro policial e, depois, numa cela do departamento de polícia da universidade. A jornalista brasileira foi libertada após autuação por "invasão de propriedade".
No comunicado - assinado pelo secretário de imprensa Tom Conroy -, Yale reafirma o motivo da prisão e diz que "a polícia seguiu os procedimentos normais, sem que a sra. Trevisan fosse maltratada".
A jornalista se disse surpresa com a afirmação. "Algemas são coisas dolorosas para usar. Ser impedida de fazer um telefonema durante cinco horas é uma violência terrível. Ser tratada como criminosa e colocada em uma cela, onde você precisa fazer xixi na frente de policiais, é uma humilhação extrema", afirmou. "Em todo esse processo, ninguém de Yale tentou ouvir a minha versão dos fatos. Surpreende-me, pois é uma faculdade de direito.

ÍNTEGRA
Antes de chegar ao Campus da Universidade Yale no dia 26 de setembro para tentar entrevistar o ministro Barbosa, a sra. Trevisan já sabia que o Seminário Constitucionalismo Global ministrado por ele seria um evento privado, fechado para o público e para a imprensa. Ela invadiu a propriedade de Yale, entrou na Faculdade de Direito sem permissão e quis entrar em outro prédio onde os participantes do seminário estavam.
Quando ela foi questionada sobre o motivo pelo qual estava no prédio, ela afirmou que estava procurando um amigo com quem pretendia se encontrar. Ela foi presa por invasão de propriedade. A polícia seguiu os procedimentos normais, sem que a sra. Trevisan fosse maltratada. Apesar de justificada a prisão por invasão, a universidade não planeja acionar a promotoria local para levar adiante a acusação.
A Faculdade de Direito e a Universidade Yale acomodam milhares de jornalistas ao longo do ano para eventos públicos no campus e entrevistas com membros da comunidade de Yale e visitantes.
Assim como todos os jornalistas, a sra. Trevisan é bem-vinda para participar de qualquer evento público em Yale e falar com qualquer pessoa que desejar lhe conceder entrevista.
TOM CONROY, SECRETÁRIO DE
IMPRENSA DA UNIVERSIDADE YALE

Fonte: O Estado de S.Paulo


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Maria da Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.

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