Não importa porque alguém está recluso. O fato é que nosso sistema não recupera, não inclui, não trata dignamente o ser humano.
É preciso mais. Quando referenciamos "presos", "reclusos", estamos falando de gente, de um ser humano.
Se não por amor ao próximo, por uma questão de dignidade ou, mesmo, por egoísmo.
Quem pode afirmar, lucidamente, que jamais terá chances - ou um elemento de sua família - de, um dia, estar entre tais reclusos?
Pense: cubículos preparados para receber oito pessoas agasalham quarenta. Onde estamos? As detentas, sequer recebem absorventes higiênicos.
Pense: cubículos preparados para receber oito pessoas agasalham quarenta. Onde estamos? As detentas, sequer recebem absorventes higiênicos.
Os presos têm direito a visita para sexo - o que chega a ser
ridículo. Mas não têm mais outra privacidade. Vivem em promiscuidade, largados e isolados da sociedade.
ridículo. Mas não têm mais outra privacidade. Vivem em promiscuidade, largados e isolados da sociedade.
Um dia - e esse dia sempre vem - vão sendo liberados, enquanto outros são encarcerados, pela primeira vez ou por reincidência.
Como recebê-los aqui fora, depois de anos de um "tratamento" tão desumano?
Com mais medo?
Essa não pode ser a resposta.
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Maria da
Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC –
Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.
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