VAMOS LÁ! CLIQUE PARA SEGUIR!

VOCÊ ENCONTROU O QUE QUERIA? PESQUISE. Nas guias está a matéria que interessa a você.

TENTE OUTRA VEZ. É só digitar a palavra-chave.

TENTE OUTRA VEZ. É só digitar a palavra-chave.
GUIAS (OU ABAS): 'este blog', 'blogs interessantes', 'só direito', 'anotações', 'anotando e pesquisando', 'mais blogs'.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

COMO É AVALIADO O DANO MORAL?

O dano moral não tem preço. Porque é moral, não material. 
Se você tem um dano material no valor de R$ 1.500,00, como por exemplo aquele ocorrido em uma colisão de veículos, é fácil avaliar, com a exibição de notas fiscais ou orçamentos.
No arbitramento de um valor a ser indenizado, no caso dos danos morais, não deve ele se prestar a apagar a dor sofrida, pois o dinheiro recebido não teria tal qualidade, senão a de minimizar a dor da vítima e a de punir o ofensor.
Para a fixação do valor da indenização, o juiz deve determinar um valor que não seja tão alto que provoque o enriquecimento ilícito da vítima ou tão íntimo que incentive a conduta delituosa do ofensor.
Para isso são avaliados, em relação à vítima, o tipo de lesão e a extensão dos danos, além da condição pessoal do ofendido, a repercussão do fato e as consequências dele originadas. 
No exame da condição pessoal do ofendido, leva-se em conta o salário ou vencimento. Dois mil reais repercutem de maneira diferente no espectro da vida de um juiz e de um operário.
Se um nome foi negativado injustamente, o fato é
causa de dano moral. O tipo de lesão, no caso, seria o lançamento indevido do nome do ofendido no rol dos maus pagadores. 
Se o nome permaneceu por longo tempo inscrito (no Serasa, SCPC ou cartório de protestos), sem justificativa, ou se o ofensor, advertido, manteve o nome da vítima negativado, o dano moral deve, também, ser maior, por conta da extensão dos danos.
Se uma notícia caluniosa é veiculada em uma emissora de televisão, a repercussão do fato é maior do que em um jornal de bairro.
Quando se pesa o dano moral em relação ao ofensor, o dano moral deve ter efeito pedagógico e, portanto, leva-se em conta sua capacidade econômica, a gravidade da conduta e o desrespeito do ofensor à dignidade e integridade da pessoa humana. 
Assim, a indenização deve ser maior se o ofensor é uma grande indústria, menor se é alguém que trabalha para seu sustento, como é o caso de pequenas empresas individuais ou fabriquetas de fundo de quintal. Aqui, avalia-se a capacidade econômica do agente ofensor. A indenização não pode "quebrar" o ofendido, comprometendo sua capacidade de honrar compromissos.
São questões importantes que devem ser avaliadas pelo julgador, segundo sua experiência de vida, dado que a análise é subjetiva. 


Se copiar, por favor, cite a fonte.

Thanks for the comment. Feel free to comment, ask questions or criticize. A great day and a great week!
Comente, divulgue, assine. Será sempre bem recebido!
Conheça mais. Faça uma visita aos blogs disponíveis no perfil: artigos e anotações sobre questões de Direito, dúvidas sobre Português, poemas e crônicas ("causos"): https://plus.google.com/100044718118725455450/about.
Esteja à vontade para perguntar, comentar ou criticar.

Maria da Glória Perez Delgado Sanches
Membro Correspondente da ACLAC – Academia Cabista de Letras, Artes e Ciências de Arraial do Cabo, RJ.



Nenhum comentário:

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO

ITANHAÉM, MEU PARAÍSO
Praia, sol, mar... rios, aves, plantas, flores, frutos... a natureza em todas as potencialidades. O belo, próximo. A segunda cidade mais antiga do Brasil, a Amazônia Paulista, minha paixão.

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

MARQUINHOS, NOSSAS ROSAS ESTÃO AQUI: FICARAM LINDAS!

Arquivo do blog

VIVER

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” (Oscar Wilde)

SONHOS

“Todos os homens sonham, mas não da mesma maneira. Existem aqueles que têm seus sonhos à noite, nos recônditos de suas mentes, e ao despertar, pela manhã, descobrem que tudo aquilo era bobagem. Perigosos são os homens que sonham de dia, porque são capazes de viver seus sonhos de olhos abertos, dispostos a torná-los realidade.” (T. E. Lawrence)