Domingo publiquei "O QUE É MORTE PRESUMIDA. Morte presumida sem
decretação prévia de ausência e morte presumida com decretação prévia de
ausência".
Hoje, no Diário Oficial, vi cobrada a matéria daqueles que prestaram prova escrita e prática para o 10º Concurso Público
de Provas e Títulos para Outorga de Delegações de Notas e de Registro do
Estado de São Paulo: Disserte
sobre o fim da existência da pessoa natural. 1. Conceito, efeitos jurídicos e
publicidade. 2. Morte certa. 3. Morte presumida. 3.1 -
Morte
presumida sem decretação de ausência. 3.2 - Morte presumida com...
decretação de
ausência.
Toda a matéria foi abordada, com exceção do tema
"morte certa". Se a morte presumida é um conceito
jurídico, a morte certa aborda, naturalmente, a conceituação médica. Tanto uma como a outra podem ser encontradas no
blog ANOTAÇÕES MEDICINA LEGAL.
Para quem segue os blogs e está acostumado a pesquisar nas guias, é muito fácil.
De todo modo, apenas ilustração e já facilitar o trabalho, destaco, já desejando aos concursandos boa sorte:
Do ponto
de vista jurídico, é a parada cardíaca respiratória irreversível. É
esta parada que autoriza o preenchimento do atestado de óbito.
Do
ponto de vista médico, a morte é uma atividade elétrica do cérebro cessada. Pode-se, ao
ocorrer, desligar os aparelhos do paciente e providenciar transplantes, se for
o caso.
TANATOLOGIA:
estudo que vai estabelecer a realidade da morte e o tempo pós-morte. Do ponto
de vista médico e jurídico a morte é definida como morte cerebral (parada das
atividades elétricas do cérebro). Quanto para o cérebro é a falta de oxigenação
que irá produzir o evento morte.
Morte
clínica é a que é lançada no atestado de óbito.
Morte
encefálica é a morte do cérebro e pode ocorrer alguns dias depois da
outra (é o momento de se falar em transplante de órgãos). Através do
eletroencefalograma verifica-se se há ou não atividade elétrica no cérebro. O
médico é autorizado por lei a desligar os aparelhos quando há morte encefálica,
para a qual não há reversão hoje em dia.
SINAIS
DA REALIDADE DA MORTE:
1)
Sinais abióticos imediatos: sinais que autorizam a conclusão do fenômeno morte:
a)
parada cardíaca.
b)
parada respiratória.
c)
perda de reflexos (movimentos automáticos que servem para preservar as funções
fisiológicas).
d)
parada da atividade cerebral.
e)
perda da consciência.
f)
insensibilidade.
g)
imobilidade.
h)
parada de circulação.
i)
conjunto de sinais.
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Quais
são os sinais abióticos?
São os
que indicam a ausência de vida. Podem ser imediatos ou consecutivos.
Imediatos
são aqueles que autorizam o médico a declarar o óbito:
-
parada cardíaca
-
parada do movimento respiratório (borbulho vesicular – barulho da respiração -
não existe mais)
-
imobilidade,
- perda
dos reflexos. Aqui geralmente é utilizada a pesquisa do reflexo pupilar.
Ambientes de muita luz dilatam a pupila = midríase. Com a ausência de luz a pupila
se fecha = miose. Ao morrer, ocorre a midríase paralítica, ou seja, joga-se luz
sobre a pupila e ela não mais responde com a dilatação. Deve será constatada a
midríase bilateral.
Uma vez
declarada a morte, deve-se esperar por volta de 6 horas para que os sinais
sejam percebidos consecutivamente.
1)
Perda da temperatura.
Ao
cessar o batimento cardíaco, o corpo se equilibra à temperatura ambiente,
perdendo cerca de 1º a 1,5º por hora. A temperatura deve ser medida no ânus.
A
temperatura normal de um corpo é de 36º. Quer dizer que, se um corpo medir 33º
já terá perdido 3º . Imaginando-se que perca 1,5º por hora, estará morto
há 2 horas.
Retroagindo
2 horas chega-se ao horário suposto da morte. Verifica-se, então, se existe um
álibi para o suspeito apresentar referente àquele horário da morte da vítima.
Essa
tabela de temperatura é influenciada pelos meios atmosféricos. A perda da
temperatura terá menor grau de precisão, quanto maior for o tempo de exposição
do cadáver. É utilizada a marca de 6 horas, mas pode ocorrer em até 12 horas.
2)
Rigidez cadavérica
Começa
quando ocorre a morte. É sentida de 2 a 3 horas após a morte.
Se
inicia na musculatura facial mímica, passa para a região cervical, tronco,
membros superiores, abdômen e finalmente membros inferiores. Ocorre sempre de
cima para baixo.
Após 24
ou 36 horas (isso é variável), a rigidez começa a desaparecer, também em
sentido de cima para baixo.
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Maria da Gloria
Perez Delgado Sanches
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